segunda-feira, 2 de março de 2009

Coisas do blues & jazz


Por esses dias estava zapeando pelo YouTube e descobri uma música cantada por Etta James, no LP "I just wanna make love to you", chamada "My funny Valentine". Depois de deliciar-me com tal canção, catei lá mesmo no site para saber de haviam outras versões cantadas por outros cantores para a música. Foi aí que descobri um homem chamado Chet Baker.


Nascido em 1929 nos Estados Unidos, sob nome de Chesney Henry Baker Jr, começou a entrar para o mundo do jazz aos 10 anos de idade, quando seu pai, igualmente músico, deu para ele de presente seu primeiro instrumento musical, um trambone.


Acossado pelo mundo das drogas, chegou a entrar em várias encrencas, como a prisão e a porrada. Chegou a perder dentes, segundo algumas línguas, em consequência do não pagamento de uma compra de entorpecentes.


Morreu em 1988, em condições muito suspeitas. Caiu de uma janela de um hotel em Amsterdã. Jogado ou caído? Eis a questão. Seu grande sucesso de carreira, claro, foi "My funny Valentine", sussurrada, inspirando bossa-novistas como João Gilberto.


Apesar de tudo, seu som é de primeira qualidade. Tanto o da voz, quanto o que tira do trambone etc.


Assim como Chet, Etta James já não está entre nós. Entretando, deixa-nos sua voz, para eternizar corações alegres e tristes.


E por falar nela, ano passado, na terra do Tio Sam, foi lançado o filme "Cadillac Records", sem previsão de estreia em terras tupiniquins, com Beyoncé Knowles interpretando brilhantemente Etta.


Vale a pena conferir. Tanto Chet, quanto Etta, quanto Beyoncé.

Nenhum comentário: