segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

O ócio descriativo

Lisboa, Portugal - 05 de Janeiro de 2002

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Eu vou ter chegado, no dia 22 de Março de 2010, a quase cem dias de férias, da faculdade. Realmente, não tenho mais condições de permanecer sem nada para fazer.

Estou tendo a percepção de que meu metabolismo está mais baixo, minha motivação quase nula e minha vida, praticamente, estagnada. Por exemplo, hoje eu deveria ter que acordar cedo, ir ao laboratório Sérgio Franco, em Vila Isabel, para fazer exame de sangue. Eu acordei cedo? Nada, o despertador tocou e eu nem aí. Só ao meio-dia e quinze despertei e nada mais poderia ser feito, pois já era tarde para fazer o exame.

Isso é apenas um dos casos de minha pasmaceira. Não estou indo escrever meu livro, estou deixando o blog um tanto de lado, perco muito tempo à toa no orkut, twitter e msn...

Uma droga.

Vamos ver se eu recriando uma rotina, as coisas voltam à suposta normalidade. Quero retomar a academia (parada depois de uma crise renal, em junho passado).

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Carnaval, em Paracambi


Como deve ser passar o Carnaval em uma cidade do interior do Rio de Janeiro? Primeiro que "cidade do interior" já lembra São Paulo e Minas Gerais, então uma "cidade do interior" do Rio é mais uma "cidade do interior" fake. Mas pois bem, fazer uma viagem onde não se precisa pegar nem ônibus na rodoviária e nem avião, é bem interessante. Para Paracambi, fui de trem, a parcos três reais e setenta centavos, passando por todas as estações possíveis e imagináveis. Primeiramente, fui de metrô, depois peguei a integração com o trem. Só havia andado uma única vez nesse transporte em minha vida, no ano de 2002, em Portugal. Fiz uma viagem de umas três horas, da cidade do Porto até a cidade de Lisboa. Como já era de se esperar, então, o trem daqui é bem diferente que o trem de lá: as pessoas vendem coisas dentro dele e caminham correndo, desesperadas, entre os trilhos, até alcançarem os vagões desejados (adivinhem de qual dos países menciono?)

Já na cidade de destino, em apenas dois, três dias, passei ao lado, estando eu compartilhando da mesma festa que ele, do prefeito. Aonde que em uma cidade grande um cidadão comum consegue estar ao lado, tão facilmente, de um prefeito? Apenas em Paracambi.

Eu continuo depois, porque já é tarde e tem gente querendo usar o computador.

Beijos e abraços sem ter fim.

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O carnaval em Paracambi não acabou muito bem, eu acho.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Gordinho

Daqui a pouco Felipe Dylon estará igual ao Bruno de Lucca:

http://porrafelipe.tumblr.com/

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Eleições 2010


Eu não teria problemas em votar, para presidente, na Dilma Rousseff. Não apenas pelo fato inédito de uma mulher poder chegar a assumir a presidência da República, mas porque também não me vejo votando em José Serra. Não sei, ele é muito São Paulo. Enfim, Dilma realmente está tendo uma visibilidade muito maior que todos os outros virtuais, ainda, candidatos. Ela que foi esoerta e os outros burros. Todos estão perdendo boas oportunidades, que ela está sabendo aproveitar.


Bem, vou parar de falar de política, pois não gosto muito disso.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

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O tédio é um tédio.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Os abraços instáveis


Existem coisas que, na vida, realmente não se pode, e não se deve, fugir. Como exemplo, o sentimento de amor por um ser próximo, ou, até, por si mesmo. Tal atitude demonstra contemplação e devoção, além de humildade perante sentimentos e composturas terceiras. Claro, a primeira, compaixão por alheios, é deveras mais expressivamente isso o que acabei de dizer do que a seguinte, extremamente mais egocêntrica.
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Um dos mais emocionantes momentos que se pode passar enquanto se está vivo é o momento romântico em que nem se está seriamente com uma pessoa, mas que também não se está descompromissadamente com ela. Os artifícios de encontro, amor e conquista devem ser mais trabalhados e a corda bamba é muito mais bamba, porque a situação é instável. A instabilidade, portanto, é instigante, mas também opressora e sufocadora.
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Pedro Almodóvar, como se vê na imagem, é um dos diretores espanhóis de maior expressividade mundial, tanto no fim da segunda metade do século XX, quanto no começo da primeira metade do século XXI. Penélope Cruz, por sua vez, é a atual musa do diretor, conseguindo transmitir, já em mais de um filme, toda a dramaticidade possível de um sangue latino.