domingo, 26 de julho de 2009

El pueblo y la lucha


A minha opinião sobre o golpe de Estado ocorrido em Honduras, em 25 de junho de 2009, e suas consequentes consequências, é tão complexa e truncada, que prefiro deixá-la em meu pensamento e trabalhá-la lá dentro para, possivelmente, um dia vir aqui e expô-la para quem quiser saber sobre.


Vamos parar para pensar pragmaticamente (ok, acabei de dizer que nada comentaria, mas estou começando uma dissertação). A Constituição hondurenha proibe reeleições. O que Zelaya quis era ter o direito de se candidatar uma reeleição. Os militares o depuseram por isso. Mas vamos ver uma situação que não aconteceu muito longe do Brasil. Aqui mesmo, ao fim do primeiro mandato do presidente da República Fernando Henrique Cardoso, foi feita a mesma coisa. No Brasil, não se podiam haver reeleições. Mas ele foi lá e mudou, justamente para se reeleger. Nem por isso um segundo golpe foi dado no nosso país. Sendo assim, creio que foi disproporcional a atitude dos militares.


Por outro lado, essa coisa toda que o Zelaya está fazendo agora me passa uma impressão deveras popularesca e ridícula (aquele chapéu de cowboy é muito tosco). Parece que ele está fazendo de tudo um verdadeiro circo, contando com o apoio geral internacional. Tudo bem que eu creio que seja correto o discordamento do golpe, mas também não sei se Zelaya está fazendo as coisas tão certas assim, não sei.


Concluindo, vejo que, para Honduras, o destino é apenas um. Tornar-se uma Cuba ou uma Venezuela. Ou a ditadura interminável, estagnada economicamente e parada no tempo; ou um país sem liberdades e com um popularismo intrínseco, com eleições meramente de fachada, que elegem sempre os mesmos.


Não sei se fui muito claro, mas como já havia afirmado anteriormente, minha opinião sobre tudo é muito complexa.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Uerj/UFRJ - A proposta - Harry Potter

Eu entrei, quinta-feira, de férias, oficialmente, na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). Desde já, reitero que para aquele curso de Letras não volto mais. Não é que dele não gostasse, não. Ele era ótimo, mas não meu verdadeiro intuito e vocação. Quero mesmo é ser jornalista, e por mais que minha mãe queira que eu seja um professor funcionário público, me formarei em Comunicação Social pela melhor universidade do Rio de Janeiro, a tão bela e sonhada Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Depois, eu até pretendo fazer um mestrado e doutorado em Literatura Comparada e História Contemporânea, mas na UFRJ mesmo e para complementar e me especializar como jornalista.

Estamos conversados?!

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Eu vi o filme "A proposta", com alguns amigos, no Dia do Amigo. Gostei da primeira parte, até onde eles ainda estão em NY. Vi um filme ágil, com a proposta bem centralizada; mas depois, achei tudo meio forçado. O amor entre ela e ele surgiu assim, muito... não sei, não passou segurança, coisa que é fundamental para um filme não-ficcional, que é uma mentira. O que quero dizer é que uma trama tem que transmitir verdade ao telespectador, algo que qualquer ator busca. Isso eu não senti neles. Achei tudo meio estranho. Apesar de tudo, no fim, vale o ingresso.

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Já o filme "Harry Potter e o enigma do príncipe" foi muito bom, até. Um filme que demorou bastante, mas que pareceu que tinha acabado de começar, quando acabou. Ele se mostrou muito mais soturno e mais adulto, que todos os outros. Outra coisa: tive a sensação de que ele foi mais ágil, sem aqueles lenga lenga introdutórios e apresentativos, não sei... Vale muito mais à pena que "A proposta".

terça-feira, 21 de julho de 2009

A esperança é uma que morre

Gostaria que meu blog fosse igual ao do Guilherme Fiuza, que recebe em torno de 85 comentários, 134 (quando o assunto é bem quente, como o do currículo de Dilma Rousseff), ou 49 (quando o assunto é fraco, beeeem fraco, mesmo).

Aceitaria, também, e com muito agrado, ser igual ao Ricardo Kotscho, que, quando fala de Homem na Lua e seus 40 anos, ganha mais de 200 agradinhos de seus leitores.

Até um Ryff eu gostaria de ser. Ele foi um bom professor, apesar de não ter gostado da primeira reportagem que eu fiz em toda a minha vida vivida até o momento. Aquele perfil, podem escrever, vai estar, um dia, emoldurado e cravejado de diamantes, em algum museu, como homenagem a grande contribuição de Guido Arosa ao jornalismo e literatura mundial.

Ok, acho que aquele "Cada um no seu quadrado" não estava muito bom mesmo. Mas espero melhorar. Juro. Ou, pelo menos, entrevistar Carolina Souza, mais uma vez, para perfilá-la de uma melhor maneira possível.

Acredito, entretanto, que voltarei a receber os grandes e antigos 5 a 6 comentários. Bom ressaltar. 5 a 6. Marca histórica.

É só eu falar de Dercy Gonçalves. Vamos lá, heim?! Contemos juntos!

É um, é dois, é três e...

Porra, puta que te pariu, caralho, merda! ô/

domingo, 19 de julho de 2009

Mudança de nome de livro; um ano sem Dercy; TMZ e Michael Jackon; Veja, Zelaya e Chaves

Mudei novamente o nome do meu livro. Ai, Jesus Cristo. Agora chama-se "O complexo melancólico". Será que é seguro colocar o nome dele aqui, em aberto, antes de patentear o título?! Ha-ha, como se alguém lê-se meu blog, se preocupa-se muito com o que eu faço e quisesse roubar o nome do meu tão suado trabalho para foder com a minha vida.

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Um ano sem Dercy Gonçalves. Ela marcou muito a minha vida pois, com ela, eu consegui 5 comentários em um post, à época de sua morte. Dercy, você merece meu afeto! Beijos, me psicografa!

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No TMZ, site estadunidense especializado em fofocas e que, aparentemente, tem fontes até dentro do quarto do Michael Jackson, porque sabe tudo da vida dele e noticia tudo com muita antecedência em relação aos demais meios de comunicação, recebe mais de 300 a 500 comentários, em média, quando o assunto em pauta é MJ, sua morte e esquizitices. Não tem para mais ninguém. Outros posts recebem uns 50 comentários e olhe lá. Michael Jackson rocks!

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É impressão minha ou a "Veja" está querendo passar a imagem de um Zelaya, presidente hondurenho deposto através de golpe, seguidor dos ideais chavistas?! Não sei não, pode ser, pode até não ser, mas que a "Veja" força algumas coisas, isso força.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Novamente RC e MJ

Creio que devo ter sido um tanto mal interpretado. Muito por minha culpa, claro. No post sobre Michael Jackson e Roberto Carlos, posso ter passado a impressão de que disse que eles não tinham lançado nada nos anos 1990. O que quis mesmo dizer era que eles não tinham feito nada de relevante, pois sabia que, pelo menos MJ havia feito alguns outros CDs. Enfim, eles são, comparativamente com as outras décadas de sucesso, extremamente menos relevantes durante os anos 90 e após.

Para confirmação do que digo, saiu hoje a crítica do show do Roberto Carlos no Maracanã, feita por Bernardo Araujo, no Segundo Caderno, do Globo. Alguns trechos da mesma: "Sem lançar um disco com novidades à altura de sua obra há cerca de 30 anos, o Rei continua sendo o Rei exatamente por fazer tudo quase sempre igual." e "Já que tinha entrado nos insossos anos 1990, o Rei chutou o balde e mandou 'Mulher pequena'. Foram as duas músicas ('Nossa Senhora' e 'Mulher pequena') mais recentes (1993 e 1993, respectivamente), e, possivelmente, as duas mais fracas da noite."

sábado, 11 de julho de 2009

A dor dói doída nas veias carcomidas de um vida bandida e só

Mais uma postagem no mesmo dia. Aí em cima ainda está aparecendo 11 de Julho de 2009, mas pelo horário oficial de Brasília, já são mais de 00h00min, o que significa que hoje já é domingo, dia 12 de Julho de 2009. Com isso, faltam agora 22 dias para o maior dia de toda a minha vida, até então; a Universidade Federal do Rio de Janeiro irá começar. A UFRJ estará, definitivamente, de portas abertas para mim!

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Como vocês sabem, eu estou escrevendo um livro. Tudo começou assim: em Dezembro de 2007, abri o Word e comecei a escrever. No começo, pensando que aquilo seria um livro inteiro, mas depois se mostrou como apenas um conto. Sendo assim, prossegui escrevendo outros, os unindo para formar um livro. Isso já está durando desde lá e até já alterei o nome dele duas vezes. No começa se chamaria "Só", mas depois foi para "As veias carcomidas de uma vida bandida", mas depois de me falarem que esse parece mais nome de novela de rádio, de tão brega, fui para "A dor dói doída", e espero não trocar mais.

Por enquanto, 8 contos já estão prontos e há mais 1 sendo terminado e dois para começar. "A vida da morte", "O analista", "Sentimento póstumo", "Os fracassados", "Morando com vovó", "Deus e o esquizofrênico", "O oprimido", "Crônica de um dia qualquer" (ainda por acabar), "Uma pedra no meio do caminho", "O escritor" (ainda por fazer) e "Os problemas" (também ainda por fazer).

Espero acabá-lo até setembro, no máximo. Nesse meio tempo, até já cheguei a começar a escrever outro livro, chamado "O inútil cento e quatro", mas desisti. Era até bom, mas tinha muito comprometimento da minha parte. Então, não achei que fosse hora de falar sobre algumas coisas. Aí joguei um livro de quase 100 páginas já, todinho fora. Mas é assim mesmo, grandes nomes da literatura já acabaram com muitos livros seus, apenas por os acharem ruins.

Voltando a ser mais pessoal

Ócio criativo.

Hoje eu sairia. No fim da semana, eu pensei que no fim de semana eu iria no show do Jay Vaquer, em Jacarepaguá, e depois iria na festa Ultra Love Cats, no Clube Israelita Brasileiro, em Copacabana. Mas no final acabou que eu não fui nem em um, nem em outro. No primeiro eu não fui porque acabei que não combinei deireito com o W. de ir; e na ULC desisti de ir, pois começou a cair um pé d'água e só um amigo meu iria, tendo ele provavelmente sua companhia por lá.

Eu me desgastaria para sair de casa, pegar ônibus de noite e chuvendo, pegaria a maior fila para entrar, teria que ficar carregando um guarda-chuva pelo caminho e depois, pelo menos, pagar para guardá-lo no guarda volumes; e, no final, acabar não me divertindo, em consequência de que a festa só tocaria funk e essas coisas, que eu não sou nem um pouco chegado. Para piorar: como já está acontecendo em algumas ULCs, eu sairia liso de lá.

A chuva veio em boa hora, porque me fez econimizar uns R$ 20,00 e me deixou ficar em casa, curtindo meu ócio.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Os reis e seus 50



Hoje eu quero falar sobre o cantor Roberto Carlos. Ele, em 2009, completa 50 anos de carreira. Com a morte de Michael Jackson, parei para pensar em uma coisinha, que se encaixa bem em Roberto Carlos.




Ele, o Rei, foi um grande sucesso nos anos 1960, 1970, com a Jovem Guarda, atuando em filmes e essas coisas. A consagração maior, na minha opinião, foi o ingresso na Rede Globo, como especial anual. Mas ao mesmo tempo isso também foi sua ruina. Ou melhor, entre aspas, pois agora todo mundo só fala bem dele.




Ok, eu também gosto muito do RC, apesar de o contemplar em seus feitos dos anos passados, bem passados, porque o que é que ele fez de relevante durante a década de 1990 e os anos 2000? Apenas regravações de músicas dos outros em seus especiais e aquela ladainha das suas mesmas músicas de sempre. Quando foi a última vez que ele lançou um CD de inéditas? E o pior é que ele ainda por cima largou seu visual irreverente do passado e agora está completamente esquisitinho, fazendo com que nem seus grandes sucessos me animem mais. Por isso que eu me consolo vendo suas performances de antigamente no YouTube, grande salvador da pátria.




Todos esses problemas dele com o transtorno obsessivo compulsivo e seus anos de ócio profissional foram deletados da cabeça das pessoas, assim como hoje as pessoas fazem com Michael Jackson. Enfim, vou tentar ser mais claro em minhas elucidações e comparações com RC e Jacko, o Rei e o Rei do Pop.




1) Ambos revolucionaram a música nos anos 1960, 1970 e 1980;


2) Ambos a partir dos anos 1990, ou um pouco antes, entraram em uma decadência artística, sem grandes novidades em suas obras, com fãs que os seguiam desde os tempos de início, mas com pessoas que notavam a falta de inovação em suas carreiras;


3) Ambos com problemas na vida pessoal, sendo a de Michael Jackson os transtornos com o pai, seu polêmico caso com crianças, fortunas e dívidas milionárias, uma pele muito estranhamente mudada e filhos brancos nascidos de uma pessoa originalmente negra, e a de Roberto Carlos a morte de sua mulher e o TOC, que o impediram de usar outra cor que não fosse o branco e azul e cantar músicas como "Quero que vá tudo pro inferno";


4) Ambos possuem algum cinquentenário, sendo o de Roberto Carlos (50 anos de carreira) e o de Michael Jackson (50 anos de vida).




Reitero que aprecio Roberto Carlos Braga e Michael Joseph Jackson, mas em seus tempos de Jovem Guarda e Jacksons 5, respectivamente. Não entendo como é que as pessoas continuam falando maravilhas de um cantor que vai todo final de ano na Rede Globo para cantar, de jeito morto, as mesmas músicas, chamando apenas uns cantores diferentes aqui e ali para interpretá-las. E o que foi aquele MC Leozinho no Especial? Meu Deus do céu, salvai aquelas duas almas. Tudo bem, ele foi muito importante e está fazendo 50 anos de história, mas não pode-se esquecer o fato de que ele está há uns 20 anos sem apresentar nada de novo.




A mídia até que ressaltou bastante esse problema da criação no caso de Michael Jackson, mas para a mesma, acho que Roberto Carlos continua o mesmo dos anos do iêiêiê; ele deve ter pulado diretamente de 1970, no máximo, para 2009 e o pessoal não percebeu.




Torço para que RC retome, agora, com todas as forças, sua carreira, lançando um CD de inéditas e que abandone definitivamente esse TOC que o impede de seguir em frente. Quanto a sua irreverência, acho que é a idade e isso não tem nada que possa mudar. Onde está aquele cara que ditou moda, assim como Jacko o fez?




Vou continuar a escutar muito RC e MJ, mas o da "Namoradinha de um amigo meu" e o do "Who's loving you"; não o do terninho brega azul e branco e nem o branquelo com nariz fininho.




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Outra coisa: estão dizendo que a biografia mais completa de Michael Jackson é a lançada, no Brasil, pela Editora Globo, "Michael Jackson - A magia e a loucura", de J. Randy Taraborrelli, mas ela com toda certeza absoluta não fala nada sobre sua morte. Então, a melhor fonte para você saber tudo sobre a vida dele é ir ao Wikipédia, tá?! http://pt.wikipedia.org/wiki/Michael_jackson