sábado, 26 de julho de 2008

Carrie and the Marihuana

No episódio que vi hoje de “Sex and the city”, Carrie Bradshaw fuma maconha. Pelo que deu para perceber, ele (o episódio) já era um pouco antigo. Isso por causa do celular utilizado por Samantha Jones em um restaurante que estava com Carrie e Miranda Hobbes. Aquele tipo de aparelho, eu deveria usar – ou melhor, minha mãe deveria usar e eu sempre pegava emprestado para ir ao shopping com meus amigos e ela poder manter algum contato comigo – lá pelos anos de 2003 ou 2004, no máximo. E atentem para o seguinte fato: como tudo nos Estados Unidos da América do Norte aparece e se torna comum antes que aqui, no Brasil, conclui-se que deve ser um programa dos anos 2000.

Mas retornando ao fato principal que iniciou o parágrafo anterior: a maconha, a droga, o cigarrinho do demônio, a marihuana e sei lá mais quantas denominações pode se dar para isso ou aquilo outro, que todos nós sabemos que existe e que, agora, nos tempos atuais, temos medo de falar para não sermos repreendidos pela polícia ou coisa que o valha. Apesar de assumir que atualmente as pessoas têm receio e puritanismo quanto ao assunto, eu mesmo nunca cheguei e pretendo – repito, pretendo, pois o futuro apenas a Deus pertence – fumar ou cheirar alguma substância ilícita. Sendo assim, surpreendeu-me ver Carrie se utilizando da ervinha com um cara com quem ela estava saindo. Mesmo vendo que ela sempre foi viciada em cigarros, chegar à droga foi algo que me surpreendeu. Tudo bem, sabemos que esse papo de poder cigarro e não poder maconha e cocaína e afins já está batido e sabemos que tudo isso é apenas uma determinação imposta pela sociedade em que vivemos. Aceitamos – estamos deixando de – o cigarro, apenas porque o mundo ocidental nos acostumou a aceitar que era algo aceitável. Compreendem, caros leitores?

Mas outras duas coisas me deixaram meio perplexo. Eu consegui ver hoje um episódio inédito de “Sex and the city”, o que é raro, é muito raro mesmo de acontecer. E depois, Samantha Jones não participou em nada do episódio, praticamente. A única coisa que ela fez foi dizer que o carinha com quem Carrie saiu uma vez não servia para ela porque ele ainda morava com a família e ofereceu o dito cujo do celular – ainda com anteninhas, meu Jesus Amado! – para a amiga para romper a relação com o moço. Ela faz uma piadinha e acabou-se o que era doce. Nada mais de Samantha no resto do Sexo e a cidade. A gente ficou muito mal acostumado vendo as participações grandiloqüentes de tão amada e fogosa mulher. (6)

Ah, e acabo de recordar (ou será ver no Google?), o nome do episódio de hoje (meu Deus, quantas vezes eu já escrevi a palavra “episódio”?) era “Recordar é viver”. Hum... Então, podemos interpretar que Carrie Bradshaw na sua juventude transviada já deu uma fumadinha de maconha e que aquilo não era tão novo assim para ela. =P

Um comentário:

Leandro Vitor disse...

Eu era absolutamente contra as drogas. Acho que era puro alienismo conservador que eu alimentava, eu já experimentei maconha e não me arrependo, sei que não é minha praia. Creio que todos devam experimentar de tudo nessa vida, ainda mais se tem vontade. Eu não repreendo quem faça isso.