quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Big Brother Brasil 2010


Ontem, depois da novela "Viver a vida", teve a estreia do "Big Brother 10", com Pedro Bial no volante e outras pessoas no banco traseiro. Sendo assim, seguindo o euforia que a mídia encontra com o recomeço desse tipo de programa, vamos a algumas considerações:

1) Apenas pelo motivo de se terem três homossexuais no programa, não se fala de outra coisa além de sexo? Por que necessita-se associar sempre essa questão da vida da pessoa, que é apenas uma parcela dela, como se fosse tão determinante assim? Outra coisa, segregar os três em um grupinho, minorizando-os e segmentando-os, faz apenas com que a homossexualidade seja vista mais como minoria e seja ainda mais estigmatizada, pois a verdadeira conquista dos direitos civis dos mesmos é quando eles podem e conseguem ser vistos como iguais, que realmente são, em relaçõa a todos os outros da casa.

2) Fora o item 1, acho que mesmo se esses três não estivessem na casa, eles também só falariam mesmo de sexo. Deu até vergonha ver ontem o programa. Bial estava extremamente inspirado nas perguntas picantes e indiscretas.

3) Tudo bem que eu não ache que aquelas pessoas que sempre entraram no "BBB" fossem de verdade anônimas, com algumas excessões, claro. Mas agora é extremamente grotesco o fato de que todos que estão ali já eram, anteriormente, pseudo celebridades em algum meio. Sérgio e Tessália já eram conhecidos da internet; dizem que Dicesar era cabeleireiro ou maquilador de Angélica e companhia... Não que eu critique o fato, longe de mim, mas por que promover um envio de milhares de vídeos de anônimos, se se sabe que eles escolherão quem já é conhecido de alguém ou o mais bonito que um olheiro ver na balada?

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