sexta-feira, 3 de abril de 2009

A pele mais bonita e a vida mais colorida

Eu fui, na quarta-feira, assistir ao filme "Simplesmente feliz". Resolvi ir logo naquele dia mesmo, ainda que sozinho. Isso em razão da sessão do meio da semana ser muito mais barata do que nos outros dias.

O filme estava passando no "Estação de Cinema", do grupo Estação, mesmo do Odeon. Lá, para minha surpresa, fica um dos melhores sebos da cidade do Rio de Janeiro. Mas como eu tenho memória de peixe, não me lembro do nome do dito cujo. Sendo que podem deixar. Depois, quando eu recordar, falo para vocês. (É ótimo quando a gente fala como se tivesse milhares de leitores).


Como sempre acontece quando estou saindo sozinho para algum lugar, tenho a impressão de que todos estão me olhando. Ou para julgar meu modo de vestir, ou para ver que livro estou lendo, ou para se perguntarem o que aquele filho da puta mal amado está fazendo sozinho. Mas são coisas da nossa cabeça. É só abstrair e fazer carão.


Quando entrei na sala 1 do cinema, vi aquela imensidão. Meu Deus, acho que em muito tempo não via uma sala grande daqueles. Ok, ela não era nem tão grande assim, eu que devo estar exagerando ou tendo parâmetros muito ruins, tipo sala de cinema do Iguatemi.


Daí, como não poderia faltar, um velho que acho que nunca havia visto um celular na vida antes, falava horrores e extremamente alto, para toda a sala, que não estava cheia, ouvir. Até tudo bem fazer isso antes do filme começar, mas depois também? O pior foi um cara que se sentou ao meu lado, mandando o outro fazer silêncio. Acho que a vergonha alheia não me permitiria falar absolutamente nada.


Enfim, quando as luzes se apagaram, fechei "Ulisses" e passei a degustar outra arte.


***


Com o filme, eu percebi que vale a pena ser feliz. Vale a pena rir de qualquer coisa, vale a pena não se estressar com as coisas corriqueiras da vida. Vale não entrar em depressão porque você não tem um namoro, um carro, uma casa, um curso, uma roupa, uma bicicleta, um livro, uma vida. Rir vai deixar a sua pele mais bonita, a sua vida mais colorida. Não se importe com a chateação do outro em relação a sua alegria extrema, ao seu bom humor cotidiano. Isso é inveja. Ria quando você for assaltado, pois se assim o faz é porque te deixaram vivo, o que é motivo suficiente para dar uma gargalhada. Ria quando você cair na rua, para as outras pessoas rirem com você. Ria quando a vida estiver aparentemente uma merda, para que assim ela não se torne uma merda completa. Rir não custa nada, literalmente. O seu riso vai fazer o riso de outra pessoa. Faça isso pelo outro. Ele vai gostar. Sorrir vai te fazer viver mais, tenha certeza. Pense que a vida do outro sempre deve ser pior e que ele está sempre mais feliz que você. Pense positivo. A alegria que isso vai te trazer é inigualável. Viva a vida assim, pois a vida tem que ser assim.

4 comentários:

Arthur Lisboa disse...

As pessoas tem medo do que elas consideram foram do comum, ou seja, tudo que for diferente do que consideramos 'normal' sempre vai ser excluído mesmo que parcialmente da sociedade... Acontece que é como vc disse, precisamos fazer a nossa vida feliz! mesmo que pela diferença ou igualdade, isso n importa, na verdade pra mim nem existe Oo uma única coisa existe pra mim... fazer alguma coisa que te faz sentir-se bem consigo mesmo, algo que te faz feliz... tenho dito =]

Mateus Valente disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Mateus Valente disse...

Realmente o mundo está ficando cada dia mais sério e triste. Precisamos fazer nossa parte para que isso não continue assim.
Rir, Brincar, Dançar, entre outras coisas fazem bem pro seu interior e para o seu exterior tambem, pois as pessoas ao seu redor vão se sentir mais felizes com a alegria que fluir de você.
Adorei o texto...
Abraços
Mateus Valente
http://teusvalente.blogspot.com/

Universo da Fênix disse...

Parabens pelo blog e pelo post, seria interessante colocar "seguidores", fica mais facil te acompanhar. Abçs.