quarta-feira, 12 de outubro de 2011
Problemas técnicos estão transformando o Festival do Rio em uma piada
Já assisti a três filmes e em dois deles tive grandes problemas. “Eu sou Carolyn Parker: a boa, a louca e a bonita”, no Estação SESC Botafogo 1: simplesmente o som das vozes estava extranhamente baixo e o enquadramento nitidamente errado, já que em várias cenas a gente deixava de ver a cabeça das pessoas. Também, ontem, depois de mais de uma hora em um ônibus, cheguei vinte minutos atrasado para ver “Ray Charles America”, no Estação SESC Ipanema 1. No entanto, nem dez minutos eu estava sentado e o filme foi interrompido pelas desculpas da organização: o som externo das músicas estava abafando as vozes dos entrevistados do documentário. Peguei meus oito reais de volta. O problema deve ser mesmo o Estação, porque antes do Festival eu fui a uma sessão de “Namorados para sempre” no SESC Botafogo e o som estava uma boa porcaria. O operador do filme tentou resolvê-lo umas cinco vezes, mas o som das músicas estava extremamente alto, enquanto que o das vozes dos personagens super baixo. Em “O Globo” já li sobre outros problemas de exibição do Festival. Ou seja, como que o “Festival do Rio” pode querer tornar-se uma referência na área com problemas básicos de exibição? Não conseguirei ver novamente o documentário sobre o músico Ray Charles, pois na próxima e última exibição dele já tenho outro agendado. Espero que hoje, no mesmo SESC Ipanema, eu não venha a ter problemas com “Weekend”. Uma pena essas coisas.
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