quinta-feira, 8 de julho de 2010
O discurso descentralizado e esquizofrênico de "Quero ser John Malkovich” na experiência de realidade, controle, poder e identidade
Para a elaboração deste trabalho, será analisado o filme Quero ser John Malkovich, de 1999, no que tange suas relações entre a loucura aparentemente exposta e as entrelinhas de poder, visibilidade, controle e discurso. Portanto, inicialmente, há de se compreender a metáfora que se quer propor: a experiência esquizofrênica, mais notoriamente percebida em John Malkovich – ao passo que todas as personagens possuem, diante de interlocutores normais (espectadores), certo nível da mesma – como uma representação e esquematização do processo de controle instituído pelas sociedades – voz de Maxine, Lotte, Craig e Lester sendo a voz dos controladores (governo, família, escola, polícia) e John Malkovich sendo o objeto de desejo, do discurso, do saber e do controle: o controlado (governados, filhos, alunos, presos). Como base, portanto, para o melhor desenvolvimento do cerne conceitual da dissertação, serão utilizados conceitos vislumbrados por Michel Foucault e Gilles Deleuze, tendo no primeiro a ideia do sistema do panóptico e das sociedades disciplinares de controle e, no último, sua atualização, trazendo-os para a sociedade disciplinar pós-moderna cibernética, que para ele deixaram de ser “sociedades de controle” e passaram a ser “sociedades disciplinares” (FOUCAULT, Vigiar e punir e DELEUZE, Post-Scriptum – Sobre as sociedades de controle, in L’Autre Journal), assim como também outros aspectos deflagrados em vasta obra de Foucault, como A ordem do discurso.
“Por mais que o discurso seja aparentemente bem pouca coisa, as interdições que o atingem revelam logo, rapidamente, sua ligação com o desejo e com o poder.” (FOUCAULT, 1996, p.10) Em A ordem do discurso, juntamente da relação feita entre discurso-desejo-saber-poder, há a questão de sua credibilidade e visibilidade. Ou seja, o discurso é apenas valorado, destacado da multidão, tornado em ação, quando imbuído de um enunciado relevante e diferente, que o eleva do mar de igualdade, sendo um fator que auxilia deveras em todo o processo a pré-credibilidade de seu autor. No filme, vê-se, então, em Craig Schwartz (John Cusack), o processo de exclusão e posterior aceitação, que aqui será entendido através do mecanismo discursivo e simbólico. Ele, na história, inicia sua trajetória em um estágio de depreciação profissional, pois ele é um homem medíocre, comum e dentro da sociedade deve estar inserido em uma ocupação igualmente medíocre e comum. No entanto, ele persiste em ser um titereiro, algo que é visto por terceiros como uma atitude incompreensível e não reconhecida. Este discurso é bem percebido quando sua esposa, Lotte (Cameron Diaz) pergunta a ele a razão para não ir procurar um emprego normal e quando, na rua, ele leva um soco de um pedestre, ao estar exercendo sua arte e profissão, não sendo um louco e pervertido, como o agressor compreende. Por sua vez, há John Malkovich, ator, reconhecido em sua profissão. Depois do desenvolvimento do filme, com a inserção dos personagens na mente de John, através do portal metafísico encontrado em uma parede do andar sete e meio do edifício em que Craig trabalha, e dos conceitos já depreendidos, entende-se que Craig pretende ser John Malkovich estando inserido em seu discurso e pensamento. Craig não deixa de ser ele quando está em Malkovich, mas ao mesmo tempo anula-se em razão disso. Por exemplo, a profissão de Craig não é reconhecida, ele é diminuído e excluído e sua fala não é ouvida. Estando na pele do ator, este passa a ser o titereiro. Então, passa a ter sucesso e reconhecimento. Ou seja, o mesmo discurso e a mesma forma de trabalhar, na figura de Craig, não têm destaque e visibilidade, ao passo que, quando figurados por Malkovich, que lhe concede uma voz e uma autoria com credibilidade e reconhecimento prévio, encontram um cenário totalmente oposto de admiração, legitimidade e sucesso. O mesmo discurso, a mesma forma de trabalhar, enquanto em Craig, não tem destaque e visibilidade, ao passo que ela em uma voz, um autor, um produtor de discurso diferente, pré-conhecido, com credibilidade, encontra um cenário totalmente oposto, de reconhecimento, sucesso, admiração. Isso muito se dá em conseqüência de Malkovich ser ator, artista, uma profissão onde se pode ser excêntrico, louco. Deste modo, há o mesmo discurso, as mesmas ações, as mesmas propostas, mas depreendidas e decodificadas de maneira oposta. O discurso é, então, maleável e sujeito às relações de poderes e de interesses mútuos que regem uma sociedade de controle e que objetiva aparências e manutenção de padrões. Entram aí as noções de autor e de rejeição/absorção do discurso da loucura. A noção de autor, embora dentro do discurso científico tenha perdido a sua força, nos discursos literários e artísticos ela vem se fortalecendo cada vez mais. Por isso, a arte excêntrica de Craig, enquanto homem comum, só passa a ser creditada quando ele se apresenta como o ator John Malkovich. O conteúdo é o mesmo, o que denota o seu valor é a sua proveniência, a sua autoria. Há de se pensar também, na maneira em que a loucura se articula dentro do discurso artístico. No livro, A Ordem do Discurso, Foucault diz que “(...) a palavra do louco não era ouvida, ou então, se era ouvida, era escutada como uma palavra de verdade.” (FOUCAULT, 1996, p.11). Essa palavra do louco encontra um maior espaço e uma maior legitimidade dentro das manifestações literárias e artísticas. Ora, por sua vez, elas cedem esse espaço exatamente por se tratarem de discursos que se fundamentam nos homens e nas suas subjetividades. Através do processo de subjetivação ao que o homem moderno foi ao mesmo tempo submetido e participante, onde as pulsões, as sensações e as impressões individuais são exaltadas, a individualidade ganhou status. A estrita individualização gerou uma pluralidade de verdades as quais não são desconsideradas ou classificadas em ordem de veracidade. Desta forma, mesmo a loucura, a partir da visão de que ela é verdade ao indivíduo, é ratificada como uma verdade singular. “A loucura não diz tanto respeito à verdade e ao mundo quanto ao homem e à verdade de si mesmo que ele acredita distinguir”. (FOUCAULT, A História da Loucura – 1989. P. 25). Ao mesmo tempo, a produção de subjetivação exigiu um estudo do que há de mais instintivo em nossos aparelhos psíquicos e a esse campo impenetrável, chamado de Inconsciente, foi delegado o ser. Quanto mais profundo e mais próximo do Inconsciente, e assim menos interpretável pelos processos conscientes, tais como a linguagem, mais perto do verdadeiro ser.Quando Craig deixa de estar em John, ele simultaneamente deixa de ser: “Schwartz representa no filme, o espelho desta sociedade que vive uma crise, por não possuir uma identidade sólida ou duradoura. ‘Como é triste ser alguém ’” (SILVA, p.4). John Malkovich não é louco, porque ele se propôs a trazer à sua consciência o estatuto da atuação, enquanto que Craig não o tem, vive e trabalha na “realidade”, sendo visto como louco e não recebendo credibilidade: “(...) palavra do louco não era ouvida, ou então, se era ouvida, era escutada como uma palavra de verdade.” (FOUCAULT, 1996, p.11)
Não saindo por hora da referência ao discurso e loucura, ela só se faz presente na linguagem: “(...) o Outro se faz Outro na linguagem” . No filme, isso se dá quando John Malkovich só percebe a dominação exercida sobre ele quando sua fala é alterada, quando ele passa a dizer o que os outros, que estão em sua mente, querem que ele diga.
Ainda que se diga que artista e loucura somados sejam afins e deem resultados profícuos, é curioso notar como que, no discurso de justificativa de uma obra, encontra-se uma lógica racional para a aceitação de seu destaque e notoriedade, como se não se pudesse aceitar a loucura por si mesma: “O motivo de Rodrigo ser publicado não é a esquizofrenia. Ele tem profunda consciência da dor de perder a razão. Nesse oscilar entre o fluxo descontrolado e a tentativa de controle se estabelece uma fricção, uma luta de linguagens que resulta poética”, afirma Beatriz Rezende, coordenadora do Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ, comentando obra de Rodrigo de Souza Leão, que publicou dois livros compartilhados com sua esquizofrenia, capa do Segundo Caderno do jornal O Globo do dia 27 de junho de 2010.
Voltando os olhos não mais ao enredo, mas à própria produção dessa narrativa, percebemos que a loucura transpassa seus personagens e se eleva ao nível da elaboração do roteiro. Ele apresenta-se tão incomum, que parece ter sido retirado de um sonho qualquer ou de um momento de aparente loucura. O próprio roteiro apresenta-se como se fosse elaborado oniricamente no mais incompreensível campo do Inconsciente. Desta forma, o filme deixa de ser apenas um filme “louco” ou um filme sobre a loucura e torna-se uma metalinguagem da loucura: a loucura contada através de uma palavra de louco.
Ainda dentro deste campo, há uma cena muito interessante que representa um movimento de rejeição da loucura: o encarceramento. Assim como na era Clássica os loucos eram colocados em navios a seu próprio destino ou internados sem nenhum tratamento, Craig prende Lotte – que já se identifica somente na encarnação de Malkovich – dentro de uma gaiola ao lado de seu macaco (o que já é incomum, pois há vários animais exóticos dentro de uma residência). Isso demonstra a intenção de contê-la, o que remete à ideia Há a cena em que Craig prende Lotte dentro de uma gaiola, ao lado de seu macaco (o que já é anormal, pois há vários animais exóticos dentro de uma residência) que reflete a ideia da clausura diante da loucura e do poder de quem enclausurou em cima do enclausurado. Calar a boca de Lotte, amarrá-la e trancá-la seria a solução para os problema de Craig no momento e a certeza de que ela não faria nada de que ele não soubesse ou gostasse (FOUCAULT. Experiências da loucura, in História da loucura).
Tendo no filme a questão de sua própria linguagem e narrativa, percebem-se momentos em que o conhecimento prévio de mundo do espectador modifica a compreensão total da obra. Quanto mais um produto artístico, neste caso, faz referências a outras esferas, conceitos, artistas, nomes, mais ele vai tornando sua compreensão rarefeita, diante de um senso comum majoritário. Junto a isso, a escolha do modo pelo qual o filme será narrado, fugindo-se dos padrões clássicos, e, por fim, até a região em que ele foi realizado, produzido e a língua falada por ele, fazem com que ele fique mais restrito a determinados nichos sociais. Torna-se a obra, então, em seu discurso, muito “específico”. Uma pessoa que sabe que John Malkovich é o nome de verdade do ator que está nas telas e que Cameron Diaz não possui aquele cabelo, ele estando ali para enfeiá-la, são exemplos de situações que fazem com que quem possui certo conhecimento alcance certo objetivo de compreensão fílmica. Tais artifícios são fartamente encontrados em obras literárias, principalmente nas de Paul Auster – Cidade de vidro, pertencente a A trilogia de Nova York, com o exemplo do personagem Saavedra e, na obra em si, semelhantes questionamentos do ser vistos em Quer ser...
Como já dito, parte-se aqui da ideia de que todos esses outros ‘eus’ de John seriam, metaforicamente, o mesmo processo da esquizofrenia. Portanto, como exemplos desta lógica, há o filme inteiro em si, praticamente, haja visto que ele é todo trabalhado em cima da questão do poder que John Malkovich exerce sobre as pessoas “ordinárias” e o poder que elas conseguem passar a ter sobre ele quando nele estão, ao mesmo tempo em que Maxine exerce poder sobre John e todos os outros. Por mais que essa cama de gato remeta ao poema Quadrilha, de Carlos Drummond de Andrade, há uma relação que se pode ser feita com o conceito de devir, explorado no texto de Deleuze, na instabilidade das consciências das personagens, na inconstância de seus quereres e fluxo constante de pessoas-pensamentos em cima de Malkovich.
Partindo dos conceitos de sociedade de vigilância e do controle através da visibilidade, relacionemos brevemente o filme a esses conteúdos. Craig Schwartz, assim como Lotte, uma vez dentro da mente de John, passam a ser os seus olhos.Craig Schwartz, então, como Lotte, pois ela também entra no corpo de John, passam a ser os olhos de John. O mundo dele passa a ser visto pelos outros e paulatinamente ele passa a ser controlado por esses outros, em seu pensamento. Nesses olhos que tudo veem e que tudo sabem e que tudo controlam, há a vigilância contínua e a formação dos corpos dóceis, ao notarem que estão sendo controlados (1984, de George Orwell e BBB). O quarto banheiro da casa do chefe de Craig, por sua vez, cheio de fotografias de John Malkovich, sem seu conhecimento e consentimento, demonstram peremptoriamente a deflagração do exercício da vigilância e posterior controle sobre os corpos. Lester, chefe de Craig e homem que descobriu o portal e com ele um modo de viver eternamente pelas eventuais “trocas de corpos”, estuda e investiga o seu receptáculo, vigiando-o até que possua o seu corpo. Como um trabalho de investigação policial, essa vigilância baseia-se em fotografias e arquivamento de dados, o que nos remete à obra de Gunning. Arquivamento, aliás, é a função exercida por Craig no filme.
Isso, então, mostra a fotografia como maneira de arquivamento de dados e de possível modo de manipulação. Remete-se, assim, às fotografias policias (GUNNING) e ao próprio emprego de Craig e Lester, de arquivamento.
Outra questão, então, nos é apresentada: a do processo de construção da identidade. Em uma das primeiras cenas do filme vemos o personagem Craig Schwartz (John Cusack) manipulando sua marionete. Através desta, o protagonista demonstra de maneira sutil e subjetiva uma certa busca de identidade. Segundo a definição dos dicionários, identidade significa o aspecto coletivo de um conjunto de características pelas quais algo é definitivamente reconhecível, ou conhecido; no caso da história no filme, Craig não reconhece essas características em si mesmo, logo ele as projeta em sua marionete, visto que ele próprio as constrói – e as constrói para criar situações inviáveis na vida real, situações ideais segundo seu desejos, seus sonhos, suas fantasias –, a fim de, por alguns minutos, poder experimentar a vida através de um outro ser, ver através de outros olhos. No filme, a personagem Craig esculpe uma marionete de Maxine – a mulher a quem deseja e que é inalcançável na sua “forma real” (ou seja, como Craig) por ser um homem casado, não-atraente e mal-sucedido em sua área. A partir dessa situação, o filme relata um diálogo entre os dois em que a idéia de busca da identidade é evidenciada: ao ser perguntado por Maxine o porquê dele gostar tanto de marionetes, Craig responde: “... não tenho certeza, talvez seja a idéia de ser outra pessoa por um instante; Estar em outra pele, pensar e mover-se diferentemente, sentir de outra maneira”.
No filme, Craig cria uma marionete de Maxine – a mulher de seus desejos e inalcançável na vida real – e desenvolve um diálogo entre os dois que reforça a ideia de busca de uma identidade: “Maxine: Craig, porque você gosta tanto de marionetes? Craig: Maxine, não tenho certeza, talvez seja a ideia de ser outra pessoa por um instante. Estar em outra pele, pensar e mover-se diferentemente, sentir de outra maneira”. Fábio Ronaldo da Silva consegue apontar esta questão de forma firme e concisa: “Ela (a marionete) está ligada nele e essa ligação lhe dá sentido, lhe traz a sensação de existir, pois através dela, ele pode ser quem ele quiser. (...) Schwartz consegue a sensação de poder existir com seu alter-ego, ou seja, com o Outro, que é a marionete. Um vínculo é construído e nesse vínculo, ele constrói seu sentido, inventa artificialmente sua vida e tem a sensação de identidade. (...) Torna-se mais atraente sendo outro, encontra sentido ao tornar-se outro.” (SILVA, p.5). Mais adiante no filme Schwartz descobre o fatídico portal no andar 7 ½ que leva a pessoa para a mente do ator John Malkovich e é a partir daí que o protagonista encontra um meio de elevar suas habilidades de titereiro a um novo nível. “Schwartz passa a usar Malkovich como a sua nova marionete, e logo se repete a dependência existente com a marionete de madeira no início do filme. Mas dessa vez tinha algo diferente, ele podia sentir, cheirar, e o que é mais importante, ele podia possuir o seu objeto de desejo, coisa que não podia acontecer com a sua primeira marionete. Agora não havia mais a transferência de sensações, ele estava podendo vivenciá-las da forma mais verdadeira possível.” (SILVA, p.6). Ou seja, Craig, então consegue se apoderar do que ele ansiava na vida real, mas sem se desvencilhar da posição inicial de controlador. Ora, e o que dizer da personagem Lotte? Somente “vestida” de Malkovich é que ela passa a se enxergar como um homem e a ter desejos referentes ao sexo masculino. Só em Malkovich ela constrói a sua identidade masculina.
Podemos, então, expandir essa questão envolvendo o personagem Craig Schwartz para discutir esta mesma questão – a da busca da identidade – na sociedade contemporânea. Tomemos o fato de que milhões de pessoas que utilizam a internet com um meio de entrar em seus “túneis” e controlar seus próprios “John Malkovich”. Sejam eles, na forma de perfis exagerados e/ou omissivos em sites de relacionamentos, ou em personagens virtuais em jogos eletrônicos, etc. Elas se aproveitam do fato de poder criar seus avatares de acordo com características que elas acham fazer falta em suas vidas, sejam estas características físicas ou de sua personalidade. “Essa necessidade de se construir uma identidade bem delineada e digna de confiança tornou-se um fardo que dificulta o mover-se na vida.” (SILVA, p.4).
Em suma, diante de todos os exemplos dados e da análise do filme, de que, diante da sandice, excentricidade, de todas as personagens, há uma causa. Ou seja, a vigilância e o controle, o vigiar e controlar, o ser vigiado e ser controlado, em excesso, seriam gerados de loucura. Por fim, então, há a chegada em uma conclusão: se a esquizofrenia é a metáfora do poder sobre a sociedade, de quem tem poder sobre quem recebe o poder (sempre alguém exerce poder sobre outro alguém, nem que seja a própria mãe ou Deus, em se tratando, hipoteticamente, de um soberano máximo), e isso em que vive-se sendo uma sociedade governamental de controle, ou de disciplina, como preferem, respectivamente, Foucault e Deleuze, então o governo e esse esquema em si são esquizofrênicos e se forem tratados como eles mesmos tratam a esquizofrenia, deveriam ser internados em um hospital, para tratamento. Portanto, hipocritamente se controla e hipocritamente se é deixado controlar.
Bibliografia
1) FOUCAULT, Michel. A ordem do discurso. São Paulo: Edições Loyola, 1996;
2) _______________. O olho do poder, in Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Graal, 1985;
3) _______________. História da loucura. São Paulo: Editora Perspectiva, 1989;
4) _______________. Vigiar e punir. Petrópolis: Vozes, 1983;
5) DELEUZE, Gilles. Sobre as sociedades de controle, in Conversações. Editora 34;
6) GUNNING, Tom. O retrato do corpo humano: a fotografia, os detetives e os primórdios do cinema, in O cinema e a invenção da vida moderna.
7) SILVA, Fábio Ronaldo da. A questão do ser em "Quero ser John Malkovich" http://www.bocc.uff.br/pag/ronaldo-fabio-jonh-malkovich.pdf
8) BLOCH, Arnaldo. Um surto de arte – Um ano depois de sua trágica morte, o escritor e pintor esquizofrênico Rodrigo de Souza Leão renasce com novo romance, 35 telas e reedição do livro de estreia. O Globo, 27/06/2010.
Filmografia
1) “Quero ser John Malkovich” (Being John Malkovich), 1999. Diretor: Spike Jonze; Roteirista: Charlie Kaufman.
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