A imutável condição da minha existência sugeria-me, então, pensamentos
fora de propósito, extravagantes, quase que tocando a insanidade.
Erguia-me num pulo como que para sacudir essa loucura de cima de mim e
começava a andar à beira da água, mas
via então o mar enviar incessantemente para a praia as suas ondas
fatigadas e sonolentas, via aquelas areias abandonadas e gritava com
raiva, agitando os punhos:
– Mas por quê? Por quê?
Nenhum comentário:
Postar um comentário