quarta-feira, 24 de julho de 2013

Vermelho amargo

"agora - mas desde sempre - não moro bem dentro do meu corpo. não sou o do espelho. sou sempre um outro morando em mim. certa estranheza me incomoda. ignoro a fronteira entre a lucidez e a loucura. o desconforto solicita-me liquidar o imóvel. é preciso muito bem esquecer para experimentar a alegria de novamente lembrar-se" (trecho da peça "vermelho amargo", de bartolomeu campos de queirós)
 

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