Vermelho amargo
"agora
- mas desde sempre - não moro bem dentro do meu corpo. não sou o do
espelho. sou sempre um outro morando em mim. certa estranheza me
incomoda. ignoro a fronteira entre a lucidez e a loucura. o desconforto
solicita-me liquidar o imóvel. é preciso muito bem esquecer para
experimentar a alegria de novamente lembrar-se" (trecho da peça
"vermelho amargo", de bartolomeu campos de queirós)
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