- Quero uma overdose dos meus amigos queridos. Estou morrendo aos poucos sem eles, sinceramente. Eles me irritam certas vezes, mas por outras eles me fazem o homem mais feliz do mundo. Caraca, maluco! Os quero mais que depressa!
- Criei coragem e entrei no Centro Acadêmico de Comunicação Social (Cacos). Lá fede um pouco, mas é decente. Lá vive gente legal. Lá vive gente que nem a gente, gente.
- Segundo "O cortiço", de Aluísio Azevedo, o mundo é largo, tem lugar pro gordo e tem lugar pro magro. Diz também que burro é quem se mata. Então, cabeção, presta bastante atenção: não se mata e vai ler um livro!
- A praia está precisando muito de mim. Ela está perdendo sua cor e suas veias azuladas já começam a dar as caras. E praia só é praia mesmo em Ipanema. Se tivesse praia no Grajaú, a praia só seria praia aqui em Grajaú City. Mas, como aqui não a tenho, amo a de Ipenema, reduto dos legais, antenados, cults, bonitos e ai ai ai.
- Hoje percebi que no jornalismo nem todos gostam do que você produz. Não vai ser por isso que eu vou largar mão de ser foca e entrar em outra empreitada. Noto também que errei em certos momentos do meu trabalho. A vida é assim mesmo: é errando que se aprende. Levar umas verdades na cara nos faz melhores amanhã, ou hoje de noite mesmo.
- Vi o primeiro beijo na boca envolvendo dois homens, na televisão, essa segunda. O primeiro, claro, dentro de um programa semanal de canal fechado, nada envolvendo pornografia explícita, por favor. "Will and Grace" é M-A-R-A!
- Um dia eu vou ser capaz de escrever coisas melhores e mais produtiva e com algum sentido para a vida de vocês, meus leitores. Sendo que, enquanto isso, não fujam de mim. Senão eu faço o papel de maníaco depressivo e mato cada um de vocês, meus xuxus!
- Eu só sei que isto vai ser legal pra fechar o blog de hoje: Eu não aguento mais escutar sobre 1968 e escutar também que a juventude de hoje é apolítica, bitolada e blá blá blá! Nós, geração 2000, somos capazes de tudo e mais um pouco! Temos nossos modos de protestar!
E esse aqui é o meu modo, escrevendo.
Um grito de gerra: "Faça sexo e jornalismo; leia e escreva livros; ame sua família e amigos; e não pratique a guerra e o orkuticídio!"
E tenho dito.
terça-feira, 27 de maio de 2008
sexta-feira, 16 de maio de 2008
De repente, não mais que de repente
Soneto da separação
De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto
De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfes a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama
De repente não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente
Fez-se do amigo próximo, distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente
De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto
De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfes a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama
De repente não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente
Fez-se do amigo próximo, distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente
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